sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"LIVRO DOS MEDOS"

O Livro dos Medos é um livro muito interessante, escrito por Adélia Carvalho e ilustrado por Marta Madureira.
Como não conhecíamos esta obra, a nossa professora levou-nos para biblioteca da escola, leu-nos o livro e mostrou-nos as ilustrações. Esta história fala-nos de uma menina chamada Carolina que não gostava de dormir sozinha porque tinha medo. Os seus medos não eram normais, eram esquisitos, eram mesmo muito estranhos.
Para ajudar a Carolina a ultrapassar os seus medos, a mãe conversou com ela e disse-lhe para não ter medo porque esses medos só existiam na sua imaginação.
A mãe confessou que também tinha alguns medos e a melhor maneira de os esquecer era desenhá-los numa folha de papel para que eles ficassem lá presos e nunca mais aparecessem.
Quando acabámos de ler o livro, resolvemos escrever os nossos medos e ensaiar um teatro sobre os mesmos. Além da colaboração da professora Maria (professora de dança), que nos ensaiou, tivemos também a orientação da nossa professora.
Na passada quarta-feira, dia dezassete de Novembro, na parte da tarde, a ilustradora Marta Madureira fez uma visita à nossa escola para nos falar sobre o seu trabalho neste livro.
Por volta das treze e trinta, todos os alunos, professores e auxiliares se reuniram no polivalente da escola para a recepção da ilustradora.
Quando a ilustradora chegou, nós já estávamos escondidos atrás de uma cortina para fazermos a dramatização da história do Livro dos Medos. Nós fazíamos de Carolina e a professora fazia de mãe. Foi engraçado porque ninguém nos via, só ouviam as nossas vozes.
Terminada a dramatização, saímos detrás da cortina, formámos quatro grupos e representámos alguns dos nossos medos: medo do escuro e filmes de terror, medo da morte, medo da separação e medo dos animais.
Após a representação, a ilustradora mostrou e explicou algumas das técnicas utilizadas nas ilustrações. Essas ilustrações eram bastante fascinantes, mas muito estranhas porque representavam os medos da Carolina e dos seus amigos, que também eram estranhos.
Nós achámos o livro muito engraçado. Gostámos de conhecer a ilustradora e as suas técnicas, mas a parte mais divertida foi a nossa representação.







segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ARRAIAL DE S. MARTINHO

Na nossa escola, no dia doze de Novembro, ao fim da tarde, houve um Magusto especial, diferente de todos os outros. Esta festa foi organizada pela Associação de Pais e toda a escola participou.     
Nos dias anteriores, fizeram-se trabalhos relacionados com o Outono e com o São Martinho para decorar a escola. Pesquisamos sobre a lenda e a vida de São Martinho, pintámos desenhos sobre o Outono e ensaiamos uma dança para apresentar no arraial. Esta dança foi ensaiada e coreografada pela professora Maria, professora de dança.
Na sexta-feira, dia da festa, a escola estava iluminada, havia música tradicional a tocar e estavam dois senhores a assar um porco no espeto. Toda a freguesia se propôs a participar.
Antes de começar a apresentação das danças, prepararam-nos para a actuação. A professora Maria pôs-nos gel no cabelo. A mãe da Beatriz maquilhou as meninas e pôs-lhes brilhantes. A Helena trouxe flores para colocar nos penteados. As meninas vestiram camisolas brancas e os meninos vestiram camisolas vermelhas.
Estávamos preparados para actuar e a actuação começou.
A professora Irene, que é a coordenadora da escola, apresentou as danças começando pela da pré-escola e terminou com a da nossa turma que é o quarto ano. Os pais, orgulhosos, tiravam fotografias e filmavam.
De seguida, actuou o Rancho Folclórico de Barcelos e um grupo de Cantares de Vila Frescaínha de São Martinho.
A festa estava animada. As pessoas dançavam, comiam caldo verde, porco de churrasco, castanhas assadas e outras coisas saborosas.
Todos se divertiram e ajudaram para que a festa fosse um sucesso. 
Trabalho colectivo









sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O MAGUSTO

O Magusto é, sem dúvida, uma festa popular, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais.
Grupos de pessoas juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras e as pessoas enfarruscam-se com as cinzas e cantam-se cantigas alusivas a esta comemoração.
O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos e, principalmente, no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza (onde se chama magosto, em galego) e nas Astúrias.
A celebração do Magusto, que tradicionalmente começava no Dia de Todos-os-Santos, é simultaneamente uma comemoração da chegada do Outono e um ritual de origem religiosa.
O dia do Santo Bispo de Tours - França - (São Martinho) está historicamente associado à abertura e prova do vinho que é feita em Setembro. Assim, diz o ditado popular "no dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho". No fundo, com o São Martinho e o Magusto comemora-se a proximidade da época natalícia e, mais uma vez, a sabedoria popular é esclarecedora: "dos Santos até ao Natal, é um saltinho de pardal!


                                                                   Trabalho de pesquisa 

LENDA DE S. MARTINHO

Martinho era um valente e corajoso soldado romano que vinha de Itália e regressava à sua terra, em França.
Montado no seu cavalo, Martinho atravessava uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito frio e vento, mas ele estava agasalhado normalmente para a época; pois trazia uma capa vermelha, como os soldados romanos usavam, que o protegia do frio.
De repente, numa curva do caminho, apareceu-lhe um homem muito pobre, vestido com roupas já velhas e bastante rotas, cheio de frio, que lhe pediu esmola.
Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa, cortando-a ao meio. Sem hesitar, pegou em metade da capa e deu-a ao pobre.
Nesse preciso momento, as nuvens e o mau tempo desapareceram e no céu surgiu um sol radioso e brilhante. Parecia Verão!
Este sol foi uma recompensa de Deus, a Martinho, pelo acto de generosidade que teve para com o pobre e, geralmente, nesta altura, apesar de ser Outono, o sol surge brilhante no céu e o tempo fica mais quente e agradável, durante alguns dias. É o Verão de São Martinho!

                                                             Trabalho de Pesquisa