Provérbios de Inverno
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho.
Sol de Inverno, tarde sai e cedo vai.
Inverno com nevão, ano de pão.
Nem no Inverno sem capa, nem no Verão sem cabaça.
Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro.
Inverno em casa depressa passa.
Inverno “nevoso”, ano formoso.
Inverno de Março e seca de Abril deixam o lavrador a pedir.
Em ano de nozes, guarda lenha para o Inverno.
Sol de Inverno, chuva de Verão, amor de rameira e palavrinhas doces do meu patrão.
Sol de Inverno sempre anda atrás do outeiro.
Novembro à porta, gado na horta.
Dos Santos ao Santo André, um mês é, do Santo André ao Natal, um mês mal.
Outono nublado, Janeiro molhado.
Pelo Natal, cada ovelha em seu curral.
Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
De santa Luzia ao Natal, ou bom chover ou bom nevar.
Os dias de Natal são saltos de pardal.
Mal vai em Portugal se não há três cheias antes do Natal.
Não há Dezembro valente que não bata o dente.
Calças brancas em Janeiro, sinal de muito luxo, ou pouco dinheiro.
Da flor de Janeiro ninguém enche o celeiro.
Se Janeiro nos traz soalheiro, Março obriga-nos ao braseiro.
Em Janeiro sobe ao outeiro, se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires terrejar, põe-te a cantar.
Água de Janeiro vale dinheiro.
Bons dias em Janeiro, vêm-se a pagar em Fevereiro.
Janeiro fora, mais uma hora.
Janeiro frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
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